Maternar, o verbo que nos desnuda a alma:
No ano de 1999 fiquei grávida . Caminhava para os meu 28 anos , o impeto em ser mãe aumentava . Carreira estabilizada e uma família a construir. A medida que a gravidez evoluía, o medo também evoluía. Sentir um outro ser crescendo dentro da gente é uma sensação indescritível. O cansaço, a conciliação com o profissional, tudo junto. Fui uma gravida clássica, direito a hiperemese e internações por causa dela. Sim,eu vivi todos os momentos de uma gestante: Medos, desejos ,alegrias e tristezas ... Pela primeira vez. No ano de 2006 fiquei grávida novamente , caminhava para meus 33 anos, morava longe da minha família . Mas muita coisa ficou igual da outra vez: Medos, desejos, alegrias e tristezas ... Porém pela segunda vez.
Toda a narrativa acima é apenas para descrever o quanto me descobri ao ser tocada à abrigar outro ser em minha vida. Ansiedades e dons . Eu vivi o deserto e o oásis. Eu deixei de ser menina e virei mulher. Eu virei mãe. A expressão mais forte de uma oração.
A ideia da concepção , independente, se concluirmos uma gestação ou acolhemos um outro ser que não geramos, nos traz o acolhimento da nossa própria alma. Uma mãe que perde seu filho durante a gestação (ou depois) não deixará nunca de ser uma mãe, uma mulher que decidi adotar uma criança também não. Maternar é acolher. É o entendimento na hora certa, do agir e do falar:
" -Vai ficar tudo bem!" "-Estou aqui, não tenha medo do escuro!"
Amar sem medidas, amor que faz a lágrima doer. O amor que nos convida a renascer da FRAQUEZA À CORAGEM.
Gisele Resende
No ano de 1999 fiquei grávida . Caminhava para os meu 28 anos , o impeto em ser mãe aumentava . Carreira estabilizada e uma família a construir. A medida que a gravidez evoluía, o medo também evoluía. Sentir um outro ser crescendo dentro da gente é uma sensação indescritível. O cansaço, a conciliação com o profissional, tudo junto. Fui uma gravida clássica, direito a hiperemese e internações por causa dela. Sim,eu vivi todos os momentos de uma gestante: Medos, desejos ,alegrias e tristezas ... Pela primeira vez. No ano de 2006 fiquei grávida novamente , caminhava para meus 33 anos, morava longe da minha família . Mas muita coisa ficou igual da outra vez: Medos, desejos, alegrias e tristezas ... Porém pela segunda vez.
Toda a narrativa acima é apenas para descrever o quanto me descobri ao ser tocada à abrigar outro ser em minha vida. Ansiedades e dons . Eu vivi o deserto e o oásis. Eu deixei de ser menina e virei mulher. Eu virei mãe. A expressão mais forte de uma oração.
A ideia da concepção , independente, se concluirmos uma gestação ou acolhemos um outro ser que não geramos, nos traz o acolhimento da nossa própria alma. Uma mãe que perde seu filho durante a gestação (ou depois) não deixará nunca de ser uma mãe, uma mulher que decidi adotar uma criança também não. Maternar é acolher. É o entendimento na hora certa, do agir e do falar:
" -Vai ficar tudo bem!" "-Estou aqui, não tenha medo do escuro!"
Amar sem medidas, amor que faz a lágrima doer. O amor que nos convida a renascer da FRAQUEZA À CORAGEM.
Gisele Resende
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