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Crônica de uma mulher que amou na alegria, e descobriu o infinito das estrelas: "Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe." O tempo não é só capaz de guardar, mas também de manter a brasa de um fogo aceso, iluminando a escuridão quando se encontra algo genuinamente belo. Esbarrar em um amor numa rodoviária entre estradas e trilhos, deixa-lo seguir sentado ao seu lado sem ter ideia de que seria o único da sua vida, esta foi Tereza. Assim conheceu o amor da sua vida. Ela com dezoito, ele com vinte quatro anos. Seguiram! Ele a olhando como uma criança, ela como um desconhecido, sem nenhum interesse. Chegaram ao seu destino em oito horas de caminho. Ela iria a um casamento. Ele Deus sabia, não quis anunciar. Coincidentemente a mesma festa. O destino deu o tom. Chegaram! Ela alegre, dançando e correndo pelo quintal da ca
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Crônica de uma mulher que amou na alegria, e descobriu o infinito das estrelas: "Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe." O tempo não é só capaz de guardar, mas também de manter a brasa de um fogo aceso, iluminando a escuridão quando se encontra algo genuinamente belo. Esbarrar em um amor numa rodoviária entre estradas e trilhos, deixa-lo seguir sentado ao seu lado sem ter ideia de que seria o único da sua vida, esta foi Tereza. Assim conheceu o amor da sua vida. Ela com dezoito, ele com vinte quatro anos. Seguiram! Ele a olhando como uma criança, ela como um desconhecido, sem nenhum interesse. Chegaram ao seu destino em oito horas de caminho. Ela iria a um casamento. Ele Deus sabia, não quis anunciar. Coincidentemente a mesma festa. O destino deu o tom. Chegaram! Ela alegre, dançando e correndo pelo quintal da ca
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Uma alma cativante, Renato Resende (meu pai): Nascido em 24 de março de 1936 em São Vicente de Paula, cidade de Araruama. Filho de Florípedes e Antenor, meu pai teve dez irmãos. Com dezessete anos de idade chegou à cidade do Rio de janeiro para servir ao exercito, porém não conseguiu se alistar. Cresci ouvindo as estórias dele, cresci vivendo as estórias do meu pai. Uma delas era como aprendeu a cortar cabelo, começou sua vida profissional servindo café, depois como barbeiro. Dizia que  treinava com os irmãos à sombra de um pé de arvore, aonde os chamavam para “aparar” a cabeleira. Assim como as arvores, sua vida deu muitos frutos. Meu pai foi um exímio cabeleireiro a participar de concursos, na época, em grandes hotéis. Na década de sessenta, cabelo era arte. Colorir, pentear era artístico. Modelos, artistas, mulheres sempre lindas. Este era o ambiente do meu pai, de beleza. E como alegria não combina com tristeza sempre a sorrir, a gargalhar. Amante da boemia, dos ternos e
Mulher grite por sua independência, mas saiba aonde habita a sua coragem: Nunca se falou tanto em emancipação feminina, mas também nunca se usou tanto as mulheres para ganhar conceito. O verbo usar se apropria em utilizar, servir-se. Tudo que não queremos tudo que há tempos estamos combatendo. Descrever este tema é tão sombrio quanto entrar em uma floresta fechada. O que vamos encontrar? Muitos não gostam nem de aborda-lo e antes de tentar entender nos mergulham em criticas. Poder escrever sobre esta temática, partindo por sentimentos femininos talvez o torne mais desafiador. Mas, acho importante mexermos neste imenso caldeirão, uma vez que ganhamos voz e tudo é muito recente. Ontem assisti ao filme O Conto, de Jennifer Fox e este universo feminino ficou muito próximo da realidade. Quem tiver oportunidade de assistir, assista, pois nos traz varias reflexões. Uma delas foi, em como uma mulher pode se torna frágil envolta a sentimentos que não perceba, como a servidão. De um lado
Uma cidade dentro de mim: Depois que fui embora daquela cidade não imaginaria que ela ainda estaria tão viva dentro de mim. Suas luzes, avenidas e ipês amarelos na minha retina tão acesos como um velho farol, apontando o meu destino. Apontando que toda dor havia passado e agora era hora de voltar há um recomeço onde muitas lagrimas foram transformadas em ouro. E ali, ela estava novamente me convidando a ser puramente dela, a buscar tudo que deixei e que roubaram de mim, um te souro. Há cidades que fazem isso com a gente, nos governam por dentro e por fora. Há cidades que vibram com a nossa alma e nunca nos deixam partir. Pelo seu céu, por suas estrelas. Já que “SOMOS FEITOS DAS POEIRAS DAS ESTRELAS” talvez cada um carregue a sua cidade dentro de si. A minha tem um céu do infinito; ora violeta, ora amarelo. A minha traz um amor seguro jovem que me desperta todas manhãs e me pede para brilhar só para ele como um sol, e eu amo ... Gisele Resende
Pessoas com cara fechada são como amuletos contra a própria sorte: Hoje fui a um novo salão fazer as unhas estava sem tempo, não tenho problema algum em mudanças, novidades. Mas fiquei assustada quando percebi que a recepcionista havia me direcionado a manicure mais "cara fechada" que eu já tinha visto na minha vida. Olhei ao redor e percebi que este era o clima do lugar. Fiquei com uma tremenda vontade de sair correndo, mas já havia pago pelo serviço, antecipadamente. Fiz o  sinal da cruz e encarei. Há uma coisa que aprendi na vida: Sorrisos são terapêuticos e simpatia é um grande negocio. Apresentei-me, perguntei o seu nome e entoei uma delicada boa tarde. Falei das minhas cachorras. Ali ela sorriu. Percebi que gostava de animais. Pensei: ”Deve ser uma boa pessoa, gosta de bicho!”, dei credito. E assim passamos quase uma hora e meia descontruindo um clima de gelo. Permaneci e constatei que era uma excelente profissional. Uma das unhas mais bem feitas que alguém me fez na
Cala boca já morreu: Quem manda na minha boca sou eu. Um dia a gente cresce! Eu demorei alguns anos pra entender que quem manda na minha vida sou eu. E quando não sei dar o comando necessário, ela me engole. A questão é: “Dar o comando necessário” E o quando é a hora do comando necessário? Isto parece uma tremenda bobagem, mas será que é mesmo? Quantos de nós apresentamos uma dificuldade enorme em fazer escolhas. Quantos já paralisaram e deixaram algo pra depois pelo simples  motivo de não querer mexer em velhas estruturas, nos reinventar pelo medo da mudança. Da ação que ela promove. Quantos foram preguiçosos o bastante pelo simples fato de não ter vontade em ir além, deixando na mão do outro, do acaso o que era só pra gente. Há coisas que aprendemos a fazer desde pequenos, mas precisamos da supervisão dos nossos pais que vão se ausentando com a nossa maturidade, até nos definirmos como responsáveis. Porém há famílias que nos impede a este olhar , respondendo sempre pela gente. I